Acasalamento
O casal de gatos PRECISA ter...
Físico de acordo com o padrão da raça. Aprimore o plantel formando casais de gatos de raça com potencial para produzir filhotes de acordo com o padrão oficial.
Temperamento sociável. É fundamental, muita gente quer gato para conviver.
Sucesso em acasalamentos anteriores.
Ver filhos do acasalamento entre parentes próximos dos gatos candidatos a casal permite saber a chance de eles produzirem uma ninhada de qualidade.
Lembre-se: nem sempre bons gatos produzem bons filhotes.
Intimidade. Deixe o casal em local privativo. A fêmea precisa se acostumar ao macho para a cópula acontecer. Isolar o casal também previne a propagação de viroses.
Gatos NÃO DEVEM se acasalar se tiverem...
Virose sem cura. Muitos gatos portam vírus de uma das viroses mais comuns (veja a tabela Doenças Infecciosas), e nos de rua a infestação é maior ainda.
Os sintomas podem levar anos para se manifestar ou nunca acontecer. Quando aparecem, em geral o mal leva à morte. Basta um gato ter virose para ela se instalar no plantel.
Males genéticos. Alguns dos mais comuns nos gatos são o rim policístico, a polidactilia, o prognatismo, o desvio de mandíbula e, na raça Persa, a maior suscetibilidade à peritonite infecciosa felina.
Os portadores desses males não devem ser acasalados para não transmitir doença genética aos descendentes.
Parentesco. Acasalar parentes próximos ressalta características, boas e ruins, podendo surgir daí aprimoramentos e males nos descendentes, mesmo quando os pais forem saudáveis.
O maior risco é acasalar irmãos ou pais com filhos (inbreeding). O risco diminui ao acasalar primos ou avôs com netos (linebreeding).
Acasalar não-parentes (outcrossing ou outbreeding) é o mais seguro.